Livros
Vizela Rumo à Vitória

Livro, com distribuição gratuita, editado em 2023 pela Câmara Municipal de Vizela por ocasião das bodas de prata do Município de Vizela e em Memória do principal obreiro da independência administrativa de Vizela, Manuel da Costa Campelos, falecido cinco anos antes em 20 Agosto de 2018.

O prefácio é da autoria do presidente da Câmara Municipal de Vizela, Dr. Victor Hugo Salgado:

“Vizela celebra este ano o seu 25.º aniversário, assinalando uma data de extrema importância para a nossa História, comemorando a conquista da liberdade administrativa, que viu finalmente o seu objetivo alcançado a 19 de março de 1998.

O dia 19 de Março, enquanto baluarte desta luta, encerra em si um momento histórico jamais esquecido, o momento da independência, o sonho maior dos nossos antepassados, a perseverança de um Povo, as lágrimas e os sorrisos da vitória da conquista da emancipação administrativa, em suma, o reconhecimento de um País perante a luta apaixonada do Povo de Vizela.

Para marcar os 25 anos de autonomia administrativa, a Câmara Municipal apresenta a reedição do livro “Vizela rumo à Vitória”, de Manuel Campelos.

Manuel Campelos foi fundador e líder do Movimento para a Restauração do Concelho de Vizela, integrou a Comissão Instaladora do Município de Vizela, logo após a criação do Concelho em 1998, e recebeu a Medalha de Honra do Município, tendo sido agraciado com o título de “cidadão honorário do Município Vizelense”.

Manuel Campelos foi, acima de tudo, um Homem perseverante e lutador, um exemplo de coragem de quem não quis desistir e que nos faz voltar no tempo e lembrar aqueles que fizeram de um sonho comum a independência de um Povo…

Manuel Campelos entregou-se, ao longo de mais de três décadas, de forma contínua, persistente e altruísta, a uma luta perseverante, que chegou ao fim a 19 de Março de 1998 e que elevou, finalmente, Vizela a Concelho.

Nas comemorações dos 25 anos do 19 de Março de 1998, a Câmara Municipal apresenta a reedição do primeiro livro da história recente do Concelho, que relata de forma fatual, sintetizada e sem qualquer tipo de interpretação extensiva, os factos e acontecimentos que marcaram a luta autonómica de Vizela, aproveitando para prestar mais uma homenagem a um Homem de traço distinto e cada vez menos comum, que se entregou a uma causa pública de forma abnegada.

A luta autonómica de Vizela na última década do regime de Salazar

Um livro editado em 2002 por Manuel Campelos, de distribuição gratuita, que é uma narrativa dos acontecimentos mais relevantes, parte deles comprovados em documentos reproduzidos nestas páginas, ocorridos entre 1964 e 1974, após a entrega às autoridades distritais do 7.º pedido de criação do Município de Vizela, da série desencadeada no século XVIII aquando do pedido feito à Rainha D. Maria II.

Este 7.º pedido foi apresentado na Junta Distrital de Braga e formalizado em nome das Juntas de Freguesia, uma vez não ser permitida pelo regime ditatorial então vigente a existência de organizações de índole reivindicativo. A liderança do processo foi alargada a pessoas que não tomavam parte directa nas autarquias, numa comunhão e conjugação de esforços que permitisse levar a bom porto a grande paixão municipal dos vizelenses. Só mais tarde, com a reconquista da Liberdade Democrática, foi possível aparecer claramente à luz da ribalta o M.R.C.V., Movimento para Restauração do Concelho de Vizela, que haveria de ser o condutor de toda a estratégia política que levou à vitória de 19 de Março de 1998, através de uma incessante luta de perto de trinta e três anos, suportada com um espírito de sacrifício sem limites, numa batalha permanente e ardorosa, sempre desenrolada no respeito institucional, mérito que o M.R.C.V., consoladoramente, viu reconhecido por quem de direito.

“Dedico este livro à memória de todos quantos aqui são recordados e já partiram para o lado de lá da vida, bem como aos que, entre nós, são desinteressados amantes de Vizela”.

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A luta autonómica de Vizela após a Revolução de Abril

Um livro editado em 2003 por Manuel Campelos, de distribuição gratuita, que é uma narrativa dos acontecimentos mais relevantes, parte deles comprovados em documentos reproduzidos nestas páginas, ocorridos após o 25 de Abril de 1974 e coroados com a vitória do 19 de Março de 1998.

“Com a narrativa que nos propomos continuar sobre os acontecimentos mais salientes da luta pela conquista da autonomia administrativa para Vizela, apenas desejamos fazer história no mais ab-soluto respeito pela sua verdade e pureza.

Fá-lo-emos na obediência ao mais rigoroso apartidarismo, que foi sempre praticado pelo M.R.C.V., e que constituiu a fórmula do êxito alcançado, pois lhe granjeou a compreensão das forças de todos os quadrantes políticos, traduzida num excelente relaciona-mento que continua a manter com muitas das suas mais destacadas personalidades.

Em razão da dimensão do arquivo do M.R.C.V., apenas será feita a descrição dos acontecimentos mais importantes, pois, de contrário, seriam precisos vários livros para a sua memória. Procuraremos ser precisos no rigor da escolha e concisos na forma de os descrever, de modo a tornar a sua leitura mais amena.

Mas o respeito pela verdade e pela pureza da história impõe que, também desde já, seja afirmado que a conquista da autonomia administrativa de Vizela se deve, fundamentalmente ao M.R.C.V., por ter sido quem desfraldou, organizou e conduziu todo o processo autonómico, na sua vertente política, junto dos órgãos de soberania com competência para criar o Município de Vizela.

“Mesmo que se atapetassem as ruas de Vizela a oiro e se cravejassem os seus passeios de diamantes, jamais os vizelenses deixariam de lutar pela sua liberdade”. Manuel Campelos

Este 7.º pedido foi apresentado na Junta Distrital de Braga e formalizado em nome das Juntas de Freguesia, uma vez não ser permitida pelo regime ditatorial então vigente a existência de organizações de índole reivindicativo. A liderança do processo foi alargada a pessoas que não tomavam parte directa nas autarquias, numa comunhão e conjugação de esforços que permitisse levar a bom porto a grande paixão municipal dos vizelenses. Só mais tarde, com a reconquista da Liberdade Democrática, foi possível aparecer claramente à luz da ribalta o M.R.C.V., Movimento para Restauração do Concelho de Vizela, que haveria de ser o condutor de toda a estratégia política que levou à vitória de 19 de Março de 1998, através de uma incessante luta de perto de trinta e três anos, suportada com um espírito de sacrifício sem limites, numa batalha permanente e ardorosa, sempre desenrolada no respeito institucional, mérito que o M.R.C.V., consoladoramente, viu reconhecido por quem de direito.

“Dedico este livro à memória de todos quantos aqui são recordados e já partiram para o lado de lá da vida, bem como aos que, entre nós, são desinteressados amantes de Vizela”.

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